
Não gosto de encontros agendados, daqueles que nos induzem a termos emoções premeditadas, tal qual a daquelas pessoas que, ainda sem terem deitado os olhos no bebe recém-nascido, já vão exclamando a velha frase: “ ah, mas que coisa mais linda”.
Hoje em dia vejo gente andando na rua com seus celulares marcando reuniões a qualquer momento do dia. Eles deixaram de lado aquela sensação mágica dos encontros que ocorrem ao sabor do acaso, os únicos que nos provocam emoções verdadeiramente de alegria, dependendo é claro da pessoa com a qual nos encontramos. Tais momentos, sempre que acontecem, são cheios de lembranças e o tempo parece curto para tantas histórias a serem contadas. Neles, as reminiscências soam como uma tentativa de recuperar um longo tempo perdido e de reavivar imagens que já estavam se desbotando pela ação do tempo. Emoção pura, sem o artificialismo ou formalismo dos encontros marcados.
Hoje em dia vejo gente andando na rua com seus celulares marcando reuniões a qualquer momento do dia. Eles deixaram de lado aquela sensação mágica dos encontros que ocorrem ao sabor do acaso, os únicos que nos provocam emoções verdadeiramente de alegria, dependendo é claro da pessoa com a qual nos encontramos. Tais momentos, sempre que acontecem, são cheios de lembranças e o tempo parece curto para tantas histórias a serem contadas. Neles, as reminiscências soam como uma tentativa de recuperar um longo tempo perdido e de reavivar imagens que já estavam se desbotando pela ação do tempo. Emoção pura, sem o artificialismo ou formalismo dos encontros marcados.


Jorge André Irion Jobim