É
patético ver Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal, enquanto
legiões de “mínions” sacodem faixas desmoralizantes para o Judiciário, dizer
que “não é a ação de heróis que resolve os problemas do Estado, mas as
instituições”.
Tudo
o que está acontecendo em nosso país deriva justamente do fato de a mídia e a
omissão do Judiciário terem permitido que se construísse um “herói”, o
justiceiro Sérgio Moro, acima das leis e das instituições, com o objetivo
planejado, executado e finalmente concluído de afastar Lula do processo eleitoral
que, de outra forma, venceria.
Estimulou-se,
por isso, toda espécie de arreganho de juízes e de promotores, em nome de uma
hipócrita ‘cruzada anticorrupção’.
Não
hesitaram, sequer em uma condenação estapafúrdia do ex-presidente, por obras
num apartamento que nunca se comprovou pertencer-lhe.
Mas
um detalhe “complicou” esta trama. Como o herói Moro não podia, ao mesmo tempo,
condenar Lula e ser candidato ao cargo para o qual este seria eleito,
arranjou-se outro “herói”, mais tosco e grosseiro, caricato mesmo, o “Capitão
Mito”.
É
ridículo olhar e ver que tudo correu como num roteiro de histórias em
quadrinhos, onde o Judiciário tudo fez para construir os “vilões” dos quais o
“herói” nos livrariam.
Produzir
um Frankestein, ministro Toffoli, é mais fácil que sobreviver a ele quando toma
vida.
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